sexta-feira, 7 de março de 2014

A chegada da LUA: acabam de chegar da LUA os autômatos, vejamos a nada nova novidade ... parte I

A chegada da LUA: acabam de chegar da LUA os autômatos, vejamos a nada nova novidade ... parte I

(texto de Edson Minarete Pacheco de Mesquita, 2014)


continuação ...





Tenho dito !!! Para que não hajam angústias quanto à configuração dos AUTOmatos: nem todos eles são iguais, certamente há uma diversidade de figuras que representam essa nada nova expressão do nosso tempo. Existem os AUTOmatos entroncadinhos e violentos, eles geralmente são baixinhos e insensíveis, o sangue quente de ferro não corre mais em suas veias mas sim o fluido de baratas,  optam por AUTOmóvies grandes e possantes, provavelmente para compensar na máquina o que lhe falta em estatura e em outras partes do corpo. A quantidade de veículos AUTOmotores 4x4 em Fortaleza é absurda, AUTOmóveis enormes em vias veias quase capilares ... é um estupro da cidade. Contudo a High Lux é o símbolo máximo de sucesso da pessoa que é/tem na Metropolis Fortal, impõe medo por onde passa. Exigem respeito pelas suas posses e admiração geral por que são danadões, podemos então chamar estes AUTOmatos de ESTOURADOS, pois são uma bomba ambulante de sucesso pós moderno !!!  
Outros AUTOmatos ainda estão em simbiose com o que há de humano na Metropolis Fortal, neles ainda há sangue correndo em sua veias, diferente dos ESTOURADOS os GENTIS  são AUTOmatos menos violentos e mais sensíveis a dor do outro, apesar de estarem totalmente envoltos na névoa da atitude blasé, ainda são gente como agente. Possuem AUTOmóveis e são possuidos por eles, movem -se com graça e gentileza nas vias, são exceções a regra dos apressadinhos e estressados do asfalto.
Estas criaturas pós-modernas GENTIS e ESTOURADOS comandam a LUA e a tingiram de vermelho, são criaturas por que foram criadas, notadamente os mestres dos AUTOmatos as planejaram e estão bastante satisfeitos com sua concretização no tempo atual. 
Do asfalto ao pó do pneu em atrito é o sangue quente de ferro das pessoas AUTOmatizadas que flui. Em uns parece que esse fluido sagrado foi substituído por algo que as torna insensível, desumano, como criaturas que só sentem o que é lucro ou prejuízo monetário.
A Livre Urbanização do Automatos  depende destas criaturas para sua perpetuação. As consequências da LUA são bem conhecidas, mortes, mortes e mais mortes. 
Morte em vários sentidos em vária vias: na corrida ensandecida pelo tempo os homens se perderam no espaço, o que temos na Metropolis são espaços perdidos para a morte, a morte dos canteiros de flores, das calçadas, a morte do passado: prédios históricos perdidos para os viadutos e novidades asfaltadas, a morte do futuro: quantos deixaram de viver em virtude dos trágicos encontros velozes ... pra que tanta pressa? 

Façamos um prece ao universo pelo fim dessa LUA e nascimento de outra LUA:  a Limpa Urbanização Atmosférica

continua ...















sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A chegada da LUA: acabam de chegar da LUA os autômatos, vejamos a nada nova novidade ... parte I

(texto de Edson Minarete Pacheco de Mesquita, 2014)

A urbanização da sociedade tem alçado voos nunca dantes imaginados. Os ritmos de vida acelerados por automotores tem nos antigos homens livres promovido profunda METAmorformose. Os pobres seres humanos antigamente livres deixam-se levar pela lógica perversa dos AUTOmóveis de modo que não dão mais lugar ao ritmo de vida próprio dos seres humanos. Assumem portanto os ritmos de vida dos AUTÔmatos ... seres pós-modernos de articulação mecânica e tátil associada aos AUTOmotores ... METAmorfoseam-se portanto em conjunto com os AUTOmotores, num processo simbiótico ou seria cibernético-mecânico?
Os AUTOmatos são portanto seres tipicamente urbanos ... allimentam-se da flatulência dos AUTOmotores ... Amam a Metropolis e tudo o que ela representa ... sua maior diversão é trafegar sem rumos definidos, sem grandes causas, sem grandes necessidades, sem compromisso com a vida, o fazem cotidianamente e ininterruptamente na Urbe EsquiziofrÊnica ... Os AUTOmatos são portanto os agentes motores da LUA atual, que é vermelha de sangue, a LUA de que falo é a Livre Urbanização dos Autômatos - LUA da cidade contemporânea que faz par com as nuvens também vermelhas de luzes de tungstênio.
Os Automatos movem esforços mil paras rasgar as veias das histórica e mimosas cidade de Fortaleza, de antigas ruas e vias veias estreitas que antes davam passagem a pessoas verdadeiramente livres e a pé andantes ... agora a rua é dos AUTOmatos embutidos nos AUTOmotores mil ou milhões ... demanda crescente na urbe é a necessidade dos AUTOmatos ...

Contudo há que se perguntar?quem pos a necessidade no chip-cerebelo dos AUTOmatos ... certamente os Mestres dos AUTOmotores, a saber : a Ford. A Chevrolet, A Fiat, A Wolkswagem, A Toyota, A Mitzubicho e .... é GOOOOOOOOL ÈÈÈÈÈÈ È do BRASIL !!!
Os Mestres dos AUTOmatos representam o ícone máximo das bandeiras das Grandes Nações Beligerantes do século que acaba sofregamente de passar, mas será que este seculo realmente passou ou ainda deixa rastros de sangue nas vias veias dos mundo Globalizado Globalizante das Periferias da Esfera de Influencia dos Mestres Automotivos. Será que realmente passou o tempo de Grandes Guerras entre Nações?ou ele foi silenciado pelos motores hidráulicos poluentes dos Automóveis.
As nações beLIGERAM agora nas ruas de todo mundo com bandeiras traduzidas nas marcas dos AUTOmóveis ... AS mesmas bandeiras dos EUA, Inglaterra, Japão, França, Itália, Alemanha e Brasil !Onde esta A URSSS? foi se o tempo do LADA LAIKA ... é o novo !!!
Povos mortos nas vias ensanguentas das periferias do Globalizado Mundo Contemporâneo, entorpecem-se pela beleza cibernética dos AUTOmoveis, sonham em ser/ter um ... ser/ter um sim! pois ser na urbe é ter e ter um AUTOmóvel - se vc não tem um vc é anulado da vida das vias veias ... ai que raiva me dá agora !!! que ira ! A pé os fracassados e tristonhos do trabalho alienado ciberneticamete associado aos AUTOmatos os de sucesso: AUTOmatos ensandecidos pelo ritmo de vida do tempo pós-moderno atual ...

continua ...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Pela metamorfose das emoções. Parte I

(texto de Edson Minarete Pacheco de Mesquita, 2014)
As boas recordações guardamos no peito:

Lembranças são imagens mentais de um sonho vivido, aquilo que imaginamos não se compara ao real, pode até ser parecido ... contudo existe um diferença enorme entre parecer, assemelhar e igualar !
O que é parecido surge aos olhos como um recordação de algo que se idealiza, o que assemelha tem as mesmas características do ideal entretanto não é real, ou seja, a semelhança baseada na ideia é uma ilusão.
Quando me comparam com alguém sempre penso, quão iludida é essa pessoa ... fico triste por ela estar assim, mas logo reflito sobre a visão pueril de tantos que se prendem à forma e esquecem completamente do conteúdo.
Então a tristeza se transforma em raiva pois sei que ela estão assim não por que querem, mas por conta dos grilhões televisivos que as entorpecem com imagens ideais e portanto ilusórias no plano do real.
Por fim a raiva se transforma em vontade ... vontade de ir onde se quer, onde se pode e principalmente onde se deve ir ...

Viagens verdadeiras são missões realizadas no plano atual, sem ilusões ou fantasias de turistas compulsivos ... A ida NY justifica-se pela visão genuína dessa paisagem: O Empire States com está na foto que se segue, em pé ... e eu ao pé ... A bandeira americana para mim nada representa, porque em mim vem a aparência de que ela a tudo destrói. Tenho dito !!!



As boas recordações guardamos no peito: que sangra ferro nos olhos que evaporam mineralizada água de beber !!!

Axé pra todo o MUNDO Axé !!!

Tenho dito ! para que não hajam angústias quanto ao significado das bandeiras, já que muitos as amam ou pelo menos admiram. Contudo atualmente é moda usar estampas de bandeiras das grandes nações do Mundo Globalizado Globalizante. Certamente as bandeiras representam algo ... mas o que?
A mim, a ti, elas representam ... Não !!! Obviamente não ... as bandeiras representam ideais conquistados nos sangrentos séculos passados esta representação por meio de bandeiras coloridas é uma coisa que identifica o ser/estar do Império das Coisas Obsoletas e não o Império dos Seres Livres !
As cores e os símbolos: as letras , os números, os círculos, os retângulos, animais,, ervas e as minhas amadas e estudadas estrelas compõem no Império das Coisas Obsoletas sua máxima representação reverenciada e cultuada nos fóruns mundiais da ONU e nas Assembleias das Nações ditas DEMOcráticas !!!
As bandeiras representam o conjunto de algo que foi unificado por um propósito. Que propósto de unificação era ou é esse? já ainda existem bandeiras nascendo no mundo.
Não nos esqueçamos da união segregadora dos Estados Nações Contabivas entre Si durante o século das revoluções. Bandeiras lembram Guerra !!!
No século das metamorfoses, nos tempos de paz dos Homens VerdadeiraMENTE Livres há a auto-representação sem a necessidade de bandeiras icônicas: estandartes da moda passageira, fútil e ligeiraMENTE fugaz !!!
A representação que faço a partir das cores dos espectros luminosos, presentes em tudo neste lindo, diverso, rico e fabuloso mundo de cores deste Planeta que tanto estudo e amo ... Ai ! um nó na garganta agora ... estão aqui representados na gravura abaixo, cuja luz é quebrada e metamorfoseada na luz incidentes nos cristais de íris dos nosso olhos ... Ai !aqui pingos no teclado dos meus olhos ...
Onde quero chegar? a minha gravura que agora apresento digitalizada dever ser apreciada ao som de DURAN DURAN - SAVE A PRAYER despertando o sentido auditivo para o que sinto agora diante da atual situação do meu,
do teu pontinho azul na imensidão escura. falo da AMADA TERRA !
O que penso e portando existo a sentir é a representação da atual situação de Bandeiras posta no papel da minha agenda de 2013. Não sugiro aqui a destruição por fogo, agua , ou qualquer outro sagrado elemento ... ou mesmo por qualquer desgaste violento, pois conhecemos BEM as consequências da violência ... o passou nos basta! Chega de Revoluções queremos METAmorfose !!!
Dito isto !!! desta forma ... deste meio ... escrita - visual - sonora representativa sugiro outra organização das mesmas cores da bandeira supracitada. com a adição obviamente da cor de quem foi violentada a cor marrom do solo. do meu do teu do nosso único chão, da poeira que piso nas rodas da vida a capoeirar ... é da TERRA gente minha ... que represento agora por meio dos meus tortuoso traços vindos dos trêmulos braços que mal suportam tanta inspiração ...

Obrigado aos que leram ...
e um bom dia de luz !!! vindos de um forte Sol ao 1/2 Dia

Aguardem ... A vinda da LUA !!!

domingo, 25 de março de 2012

O SOL NA CABEÇA

Aponto direções, contudo o magnetismo que move minha bússola não segue as leis da física atual, o que gera a atração de sua aste não é imantado pela mesmisse e cientificismos baratos tão vigentes em nosso meio, mas sim a novidade dos temas que o meu Ceará disperta !
Faço uma incursão do litoral passando pelo sertão central até o Cariri à procura de oasis, sombra, água fresca e gente de bom coração. Analiso rochas para entender o passado distante, observo pessoas que apontam o presente, enfim faço minhas conjecturas mas ainda sem prognósticos.
Vulnerabilidades, fragilidades e a rigidez do semi-árido e seus habitantes, a releção que há entre ambos ainda está para ser dita por mim. Será o material de uma tese ou a essência de muitas vidas o que procuro. A dor do norte  move montanhas no litoral,  transpõe rios e escava açudes e poços.
Aponto azimutes, transfiro ângulos e faço mapas. Dos milhares de ponto escolho os que realmente me tocam, aqueles cujo significado afetivo me é aprazivel, não apenas por me lembrar família, passado(saudade) e migração mas ,sobretudo, pelo significado no presente, sgnificado este que não é expressão do CAPITAL, mas impressão do que há de mais belo no sertão: A PAISAGEM E SUA GENTE.
No norte, de precisão geográfica nordeste, a dor se traduz na forma de SOL. Latente e intenso, infalível e presente, a marcar as horas e a apontar a direção, a marcar o tempo na termoclastia das  rochas e nas rugas dagente.
O Sol na cabeça causa delírios, sonhos de água e vislumbre de novos horizontes. Mas também aponta o tempo, tempo de correr pra sombra ou de correr pro bronze, tempo de correr pro abraço: de um mandacarú se calango, de um Juazeiro se sábio.